O Brasil lidera um raking mundial alarmante: o país mais ansioso do mundo e o país com maior prevalência de depressão na América Latina. Existe um conjunto de fatores para o desenvolvimento desses transtornos psiquiátricos.
Os transtornos psiquiátricos se classificam assim por serem o conjunto de pensamentos, emoções e comportamentos que fogem do padrão, frequentemente gerando consequências negativas para o indivíduo.
As pessoas com transtornos psiquiátricos NÃO tratados de forma correta aumentam em 40% sua chance de desenvolver doenças neurodegenerativas (doenças que ainda não possuem cura, provocando morte progressiva dos neurônios e perda da autonomia), por exemplo o Alzheimer, Esclerose Lateral Amiotrófica, entre outras.
Esses dados apontam a importância para o cuidado com o órgão, que muitas vezes só lembramos da existência quando começamos a esquecer os acontecimentos ou quando queremos aumentar nossa produtividade, O CÉREBRO.
O desequilíbrio da saúde mental é multifatorial, entretanto existe uma condição que precisa receber atenção, chamada NEUROINFLAMAÇÃO (inflamação do sistema nervoso central).
O desequilíbrio da saúde mental é multifatorial, entretanto existe uma condição que precisa receber atenção, chamada NEUROINFLAMAÇÃO (inflamação do sistema nervoso central).
Quando o cérebro inflama ele aumenta o risco para desenvolver ou potencializar os transtornos psiquiátricos e doenças neurodegenerativas.
Os principais fatores que estão associados a inflamação do cérebro:
– Estresse crônico (grande vilão);
– Contaminação por vírus (COVID-19 e outros);
– Traumatismo craniano;
– ALIMENTAÇÃO inadequada;
– Sedentarismo, perda de massa muscular;
– Ausência do sono reparador;
– Fatores genéticos e ambientais.
A nutrição é um dos principais pilares para a prevenção e o controle das doenças mentais. Seja com o objetivo de melhorar o humor, a função cognitiva, prevenir seu declínio ou mesmo fornecer benefícios e efeitos em certas doenças cerebrais (epilepsia, transtorno do déficit de atenção com hiperatividade e autismo).
A alimentação desempenha um papel crucial na regulação da resposta inflamatória do organismo, incluindo o cérebro. Uma dieta inadequada pode contribuir para a neuroinflamação crônica, enquanto uma dieta balanceada e saudável pode ajudar a reduzir a inflamação no sistema nervoso central.
Dieta pró-inflamatória ou ocidental: Uma dieta rica em alimentos ultra processados, frituras, gorduras saturadas, açúcares refinados, bebida alcoólica e calorias vazias pode promover a produção de substâncias pró-inflamatórias no organismo. Essas substâncias podem atravessar a barreira hematoencefálica e desencadear respostas inflamatórias no cérebro, contribuindo para a neuroinflamação.
Dieta anti-inflamatória ou mediterrânea: Por outro lado, uma dieta rica em frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras, gorduras saudáveis (como ômega-3) e antioxidantes (vitamina C, E, compostos bioativos) pode ter efeitos anti-inflamatórios. Esses alimentos podem ajudar a reduzir a produção de substâncias inflamatórias e promover um ambiente mais saudável no cérebro e todo o corpo.
Diversas são as evidencias que apoiam o potencial da nutrição e suas intervenções como um tratamento adjuvante para os desequilíbrios no sistema nervoso central.
Agradeço a você que leu o artigo. Se houver interesse de prevenir e reduzir os danos na sua saúde mental e física, conte comigo para auxiliar através da nutrição.