Você sabia que a etimologia da palavra dieta significa “modo de viver” ?
Quantos de nós associamos a palavra dieta com restrição, fome, privação e outras conotações?
Qual estilo de vida devo seguir?
Para responder essa questão devemos considerar que: somos seres humanos com características metabólicas individuais, temos emoções e carregamos conosco aspectos socioculturais que não podem ser desconsiderados! Sabendo das nossas particularidades e na busca pela resposta do estilo de vida “ideal”, devemos identificar: qual o MEU objetivo principal?
Por exemplo: Engravidar. Emagrecer. Engordar. Desenvolver massa magra. Controlar ou prevenir desordens metabólicas (diabetes, hipertensão, hipercolesterolemia…). Controle nas doenças renal, hepática, intestinal, do aparelho reprodutor. Doenças autoimunes, alergias alimentares ou intolerâncias. Aumentar vitalidade, concentração, memoria, cognição, disposição, melhorar humor… Uauu, muitos objetivos possíveis para tratarmos sob a ótica da nutrição.
Agora sabendo de tudo isso, já dá para responder que o estilo de vida que você deve seguir é o que te ajudará alcançar o SEU objetivo!
Nesse trajeto vamos escolher estratégias possíveis, para que VOCÊ inicie a jornada rumo ao objetivo
Poderia descrever algumas estratégias nutricionais para percorrer o caminho, isso não significa que você precisará de todas elas e isso não significa que apenas uma resolverá tudo! Lembre-se estamos tratando de um sistema complexo e cheio de particularidades, VOCÊ!
Estratégias nutricionais são ferramentas para te ajudar a chegar lá, elas têm prazo de validade e dependem da sua adesão para funcionar. O corpo tem uma facilidade em se adaptar e ao mesmo tempo, tem uma programação para autopreservação quando sofre alterações. O que quero dizer: se por exemplo você perder peso rápido, seu corpo dará um jeito de recuperar o peso perdido por vários mecanismos, até que ele se adapte ao seu novo peso.
Ué, se as estratégias tem um prazo de aplicabilidade, o que devo fazer? Devemos construir uma base alimentar saudável e prazerosa de acordo com as nossas demandas, e aplicar as estratégias conforme objetivos específicos surgirem. Mas posso te afirmar que, quanto melhor sua base alimentar (sabe aquela base que não é por obrigação e sim por consciência e prazer em se cuidar?), menos você recorrerá ás estratégias nutricionais, que conotam sacrifício muitas vezes.
Você pode estar se questionando, quais são essas estratégias tanto mencionadas. Exemplificando: restrição calórica com low carb ou low fat, carb cycling diet, cetogênica, jejum intermitente, keto plant, low food maps, fast mimicking diet, são algumas das que vem sendo estudadas para aplicar na pratica clinica. LEMBRANDO QUE NENHUMA É MILAGROSA!
Pois bem, tomando consciência que você é único e complexo, qual o sentido de querer pertencer a uma única estratégia como se fosse seu estilo de vida? Essa classificação é limitante para suas demandas que vão mudando ao longo dos anos.
Quando você não olha para sua base alimentar e só quer uma “fórmula mágica”/”dieta”/ “estratégia” – nomeie como quiser – para alcançar seu objetivo, há uma grande chance de você desanimar, se sentir frustrado e retomar os velhos hábitos nocivos. Ou, tão pior quanto, você se torna rígido para não sair da classificação imposta e desenvolve uma relação distorcida com a comida.
Me parece bem compreensível o porque DIETA, no sentido distorcido da palavra não funciona! Por tanto, não existe a fórmula pronta da melhor dieta para você, a menos que comece a se conhecer e entender suas necessidades! Daí sim, poderá descrever a melhor dieta e até incentivar outras pessoas, entretanto, ela servirá apenas para você!
